A qualquer momento, os vereadores de São Paulo podem entregar nosso bem mais precioso, a água, à iniciativa privada. Pressione agora e proteja nossa água. Não podemos deixar a Sabesp se tornar Enel!



Os aliados do prefeito estão tentando entregar a nossa água para a iniciativa privada de qualquer maneira. A primeira tentativa foi feita às pressas, sem estudos ou audiências públicas necessárias, e só foi interrompida por exigência judicial de mais transparência e participação popular no processo.

Não podemos permitir que a Sabesp seja entregue de mãos beijadas à iniciativa privada. As privatizações seguem um roteiro já conhecido e o final não é nada bom. Quando a Enel assumiu a distribuição de energia elétrica no estado, o resultado foi aumento de tarifas e serviços precarizados durante emergências. E aqui do lado, no Rio de Janeiro, a experiência com a Cedae teve o mesmo resultado, levando as pessoas que menos têm recursos a pagarem mais.

A Sabesp não está deficitária; pelo contrário, devolveu R$ 436 milhões ao estado em 2022. Com a maioria das regiões caminhando para o saneamento total, não faz sentido privatizar o que já funciona. A privatização impactará principalmente as periferias e os mais vulneráveis, com aumento de tarifas e possível degradação dos serviços.

Vamos continuar pressionando! Os vereadores podem avançar com a segunda votação sobre a privatização a qualquer momento e transformar a Sabesp em uma Enel. Preencha o formulário ao lado e pressione: Água Mais Cara, Não!


A Sabesp é nossa: pressione contra a privatização

Quem você vai pressionar? (38 alvos)
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pessoas são contra a privatização da Sabesp








Aumento das Tarifas
A comparação das tarifas médias da Sabesp com empresas privadas em outras cidades mostra um aumento significativo nas tarifas após a privatização. Em Campo Grande, por exemplo, a tarifa média é 87% maior na categoria comum e 172% maior na social. Em Cuiabá, as tarifas são 14% e 84% mais altas, respectivamente. No Rio de Janeiro, onde o saneamento também foi privatizado, as tarifas são 36% e 102% mais altas.





Lucratividade da Sabesp
A Sabesp não é uma empresa deficitária. No ano passado, distribuiu 436 milhões de reais em dividendos para o estado de São Paulo, além dos dividendos para acionistas privados.





Universalização do Saneamento
Dos 375 municípios atendidos pela Sabesp, 310 já têm atendimento universalizado. A maioria dos demais têm previsão contratual com a Sabesp para universalização até 2029 ou 2030. Portanto, a alegação de que a privatização é necessária para universalização não se sustenta.





Contrato Questionável com a Consultoria IFC
É preocupante que o estado de São Paulo tenha assinado um contrato com uma consultoria que, dependendo do resultado de seus estudos, pode receber uma remuneração significativamente maior. Se o estudo concluir pela não privatização, a consultoria receberá 8 milhões de reais. Se concluir pela privatização, receberá mais de 45 milhões de reais. Isso levanta questões sobre a imparcialidade e integridade do estudo.

Fonte: Folha de SP



Ilegalidades no Processo
Há questões legais pendentes relacionadas à privatização. A alteração da Constituição de São Paulo deveria ser feita por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), e não por projeto de lei. Além disso, o decreto relacionado às URAES (Unidades Regionais de Serviços de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário) deveria ter sido aprovado pelas câmaras municipais e pela assembleia legislativa, e não apenas por decreto.





Modelo Fracassado
A privatização do saneamento não tem funcionado e é um fato que as tarifas ficam mais caras e o serviço piora. Um relatório de 2014 já apontava que mais de 180 cidades em 35 países reverteram as privatizações do serviço de água e esgoto. E isso só tem crescido nos últimos anos. Tarcísio que ir na contramão do mundo apostando no que já deu errado.